ORESUND - Celebrando 10 anos de serviços!

  • Por Adriana Gurgel
  • 03 jan., 2019

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A partir de agora compartilhamos com vocês, comentários, opiniões e sugestões. Tudo sobre as melhores práticas em gestão administrativa e financeira nas empresas. Mas também queremos saber a sua opinião!!!

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Nestes 10 anos de prestação de serviços desenvolvemos diversos projetos em empresas de vários segmentos. Percebemos que apesar de atuarem em segmentos diferentes, haviam muitas características em comum derivadas não somente da gestão administrativa e financeira destas empresas, mas também das condições político, econômico e financeira do Brasil. Relacionamos abaixo estas principais semelhanças:

- Forte concorrência no mercado, principalmente da concorrência internacional.
- Impacto significativo de gastos com tributos, elevando os custos de produção e/ou serviços.
- Investimentos significativos em qualidade no desenvolvimento e produção, contrapondo com investimentos em processos e controles. (tecnológico x administrativo ).
- Formação técnica desqualificada de profissionais administrativos.
- Baixos investimentos em infraestrutura tecnológica de controle e gestão.
- Situações críticas de liquidez de caixa.
- Altos índices de endividamento versus linhas de crédito com alto custo para financiamentos.
- Alta exposição a riscos financeiro e fiscal.

Neste contexto, percebemos que as empresas oferecem ótimos produtos ao mercado, porém, são extremamente prejudicadas com a política fiscal brasileira e a concorrência acirrada de produtos oriundos principalmente de países asiáticos. Esta situação ao longo dos anos, retardou investimentos que poderiam otimizar os controles e proporcionar informações mais precisas e em menos tempo. Desta forma, os projetos de reestruturação tornaram-se ainda mais dispendiosos para estas empresas, pois demandaram muitas etapas em menor tempo , como revisão de processos, implementação de controles fiscais, recursos tecnológicos, treinamento e/ou substituição de profissionais.

Concluímos que o melhor remédio é direcionar recursos para o desenvolvimento de projetos de melhorias contínuasnos setores administrativosde forma  gradual e em sintonia com a implementação de melhorias nas áreas tecnológicas e produtivas, a fim de manterem níveis de suporte administrativos internos alinhados às necessidades e demandas das áreas técnicas e comerciais.  

Além disso, estimular e fortalecer a comunicação e interação com empresas do mesmo segmento e setores de serviços que compartilham inovações e novas metologias de gestão, e principalmente, oxigenado a equipe com profissionais especializados.  O maior erro do Gestor é isolar-se diante as dificuldades!!!

Aproveitamos para desejar um Feliz Ano Novo com otimismo e superação para alcançarmos as METAS de 2019!!! 






Por Adriana Diniz 9 de agosto de 2019

   Alunos e amigos me fizeram essa pergunta recentemente e achei oportuno resgatar aqui alguns conceitos da economia que norteiam este tema.

   A moeda é um meio de troca que ao longo dos séculos vem se adaptando às formas de comercialização da humanidade. É uma medida de valor, pois concentra em si o desejo de posse, assim como é também uma reserva de valor, pois seu poder de troca não se limita ao tempo e ao espaço. Desta forma, a humanidade já utilizou diversas formas de moeda como meio de troca e pagamento, conforme seu estágio de evolução: gado, sal, metal bruto, moeda metálica, papel moeda e cartões magnéticos.

   A criptomoeda, ou o Bitcoin, surge no contexto da quarta revolução industrial, no início do Século XXI, na era da inteligência artificial, da reestruturação da economia internacional, no apogeu da comunicação social e comercial entre as pessoas, mercado e governo, através da internet e redes sociais. A moeda virtual que circula em blockchain, resgatando conceitos econômicos da força do mercado livre e sem interferências governamentais.

   O surgimento da moeda eletrônica é alvo de ceticismo para os que ainda não se deram conta do processo natural da evolução, ou causa desconforto para os que tem mais dificuldade em se adaptarem às mudanças de hábitos sociais ou comerciais. Se a tecnologia se transforma com maior velocidade a cada ano que passa, por que os meios que intermeiam as relações não evoluiriam também?

   A minha resposta a esta pergunta foi: o maior risco que o Bitcoin oferece é àquele que ignora o processo natural da evolução.



Adriana Gurgel - Economista e Mª Contabilidade